quarta-feira, 22 de abril de 2009

Charles Chaplin - o gênio do cinema!





Ô gente, eu tô numa preguiça do caraio hj, mas não saio de casa se não postar algo sobre Charles Chaplin.

Eu tô atrasada, fiquei sem net por uns dias e quando voltei a ter, tinha esquecido do homenzinho bigodudoempretoebranco.

Dia 16 ele faria 120 anos, é claro, se tivesse sobrevivido aos tempos modernos. [piadinha infeliz].

Mas como eu tô evitando a fadiga, vou transcrever um texto aqui, para fazer jus ao pequenino, ao invés de escrever minhas asneiras por aqui.

Eu sei, eu tô abusada hj! Mas ele merece um post.

Agora e sempre.

Chaplin. Charles. em brancoepreto.


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Claudio R. S. Pucci, Portal Terra



SÃO PAULO - Falar de Charles Chaplin, nascido em 16 de abril de 1889, não é uma tarefa fácil. O genial diretor, roteirista, produtor, ator e humanista já foi cantado em verso e prosa, e não é para menos. Até hoje sua obra é considerada moderna e avançada e seus filmes entraram para o Olimpo do cinema. Além disso, sua vida pessoal foi envolvida por escândalos e polêmicas, mais propriamente devido a dois fatores: suas convicções políticas e sua obsessão por mulheres.
Chaplin nasceu em Londres de uma família disfuncional. Seu pai era alcoólatra e a mãe, uma atriz frustrada e desequilibrada mentalmente. Sua infância paupérrima e cheia de dificuldades acabou por inspirá-lo em seus filmes, especialmente no famoso vagabundo. Começou sua carreira nos teatros ingleses aos 5 anos de idade, cantando e dançando. Já por volta de 1910, participou da trupe de Fred Karno, onde se tornou amigo pessoal de um rapaz chamado Arthur Stanley Jefferson, que mais tarde conquistaria o mundo com o nome de Stan Laurel, e formaria com Oliver Hardy a dupla O Gordo & O Magro. Foi com Karno que Chaplin visitou os Estados Unidos em várias turnês, estabelecendo-se na América a partir de 1913.
Foi então descoberto pelo grande produtor de filmes mudos, Mack Sennet, que, apesar de não gostar do comediante, o contratou para suas famosas comédias mudas. O problema é que o ritmo frenético dos filmes de Sennet (famoso pelo Keystone Cops) não casava com a pantomima lírica de Chaplin, mas foi nessa companhia que o ator, aos 24 anos, criou seu personagem imortal: o vagabundo. O próprio Chaplin disse em sua autobiografia que o Carlitos (como foi conhecido no Brasil) era todo contraditório com suas calças largas, jaqueta apertada e chapéu coco, além, é óbvio, de ser um verdadeiro cavalheiro em trajes de mendigo.
A partir de 1915, Chaplin assinou contrato com várias produtoras diferentes que lhe davam total liberdade de criação e produção, mesmo porque os filmes dele vendiam muito. Foi aí que ele desenvolveu sua técnica: a total ausência de script (e sim situações previamente combinadas, mas com total improviso de sua companhia) e um rigor técnico que levava os atores à exaustão, dadas as inúmeras vezes que uma cena era refilmada. Foi através de uma dessas produtoras, First National, que o diretor passou a fazer filmes de longa duração, entre eles, o clássico O Garoto. Foi em 1919 que, junto aos super-astros do cinema mudo, Mary Pickford e Douglas Fairbanks e ao diretor de super-produções D.W. Griffith, fundou a United Artists Pictures para fugir do controle das grandes produtoras e dos financiadores inescrupulosos, lançando filmes como Gold Rush e O Circo.
Apesar do surgimento dos filmes falados, Chaplin ficou bastante resistente à nova ideia. Entretanto, conseguiu emplacar dois sucessos inesquecíveis e referências em comédias dramáticas: o tocante Luzes da Cidade e o maravilhoso Tempos Modernos. É interessante notar que, apesar de mudos, os dois filmes continham trilha sonora e efeitos sonoros. Tempos Modernos marca também a primeira vez que a voz de Chaplin é ouvida nas telas.
O primeiro filme falado dirigido, escrito e interpretado por ele foi O Grande Ditador de 1940. A obra era um ato de desafio a Adolph Hitler e Benito Mussolini, com Chaplin fazendo um papel duplo, o do barbeiro judeu e do ditador Adenoyd Hynkel da Tomania. A crítica ao nazismo, a exposição dos planos de Hitler e o retrato dos judeus perseguidos foram tão contundentes que ditadores reais da época (entre eles o espanhol Franco) o baniram dos territórios ocupados.
Seu grande fracasso cinematográfico foi Monsieur Verdoux, de 1947, uma comédia de humor negro mostrando um assassino de mulheres ricas e fúteis. O filme foi visto como um libelo contra o capitalismo e Chaplin, que já tinha fama de esquerdista acabou pagando o preço de sua ousadia, sendo expulso dos Estados Unidos em 1952. Na realidade, havia partido em visita à Inglaterra para lançar seu filme Luzes da Ribalta, uma obra quase autobiográfica, e ao voltar seu visto de residência foi negado pelo chefão do FBI, J. Edgar Hoover. Acabou se mudando para Vevey, na Suíça, e só retornou à America em 1972 para receber um Oscar Honorário. Seus últimos filmes foram Um Rei em Nova York, uma sátira ácida ao american way of life, de 1957, e A Condessa de Hong Kong, estrelada por Marlon Brando e Sophia Loren.
Chaplin recebeu o título de Cavaleiro do Império Britânico em 1975, aos 84 anos de idade e faleceu dormindo em 1977. Em 1981, um pequeno planeta foi batizado pela astrônoma russa Lyudmila Georgievna Karachkina de 3623 Chaplin. Na constelação de Hollywood, porém, ele já era um sol.



Beijos de uma abusada loli, Lolita!!!!!!!!


O/

2 comentários:

Priscila Costa disse...

é, admito não ter lido. talvez por não ser necessário. ele era mesmo um gênio!

Mudando de assunto, tá danada no libidinosa hein ?
hahah
Lolita, danada!

;*

Confissões de Lolita disse...

Danaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada!

By Diogo Borges né?

hahahahahaha!