terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Por quem?

Ainda posso resgatar nossas sanidades
Sorrir entre a vida e a morte
Cor de mel veja! São teus olhos.
Não há por quem sorrir. Pena.

Alheios ao corredor da morte, anseios.

Há muito pelo que correr
Há pouco pelo que morrer
Onde estão as paixões desenfreadas?
A busca da liberdade, medidas desvairadas?
Onde? Diga-me, onde!

É "um contentamento descontente"
Vida dormente
Cacos de mentes: podres,preconceitos,individuos individuais[?], dualistas.

Caros, caríssimos!
Sê bem vindos ao mundo corrente.
Egoístas ou não, sofrerão. É o medo que nos leva.
Adiante.

domingo, 21 de novembro de 2010

Aos consumistas...

Totalmente fundamentado na realidade, este vídeo, um pouco longo e cansativo pra quem não tá nem aí pra nada, fala do homem e seus vícios virtuais, consumistas e que transformam o mundo inteiro num eterno lixeiro.





Pensem nisso!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Troca-se




Troca-se rapidamente de valores
Troco a chegada do dia por teu olhar
Troco a ousadia por timidez.
O teu amor, talvez. Lembra?
Lembro, eu sim, lembro.
Da dor, do adeus, do ressonar. Sonhar.
O acordar, a luz nos olhos, teus olhos.
Ir e vir
Tempo vem e vai... e eu esvaindo...
Caindo... abismo.
Sentimento dói gente. Esfrega, maltrata.
Ao que ele tem. Ao que eu gostaria de ter.
Teus olhos, o acordar.
Aninhar, acarinhar... teus cabelos, tuas mãos, só olhar...
...de longe...basta...
Que seja pela vida inteira. Sou platônica mesmo.
Troca-se a verdade pela ilusão.
Troca-se o vir pela despedida. Dói. Esfrega. Maltrata.
Mas é sentido. Sentimento dói. Destrói.
Mas do que seremos nós sem o sentimento-amor?
Pra quê e para onde, José?

Troca-se a paz pelos conflitos do amor.
Eternamente. Platão. Mundo. Idéias.
Meu Eu, teu, nu e cru. Devora-me.
dê.
Amor.

domingo, 14 de novembro de 2010

Patricia [2]





Sou eu. Frágil, dócil, apaixonada. Eternamente.
Encontrei o amigo que já falei aqui antes. E quero confessar. Mesmo não podendo, ou não querendo.
Ele me domina.
Aquela dor estranha volta com gosto de vômito, tal o aperto no peito. Tal o seu significado em meus dias.
De uma saudade boa, esse sentimento me faz bem. Mas estraga tudo o outro dia. O sol é meu inimigo, o céu azul, meu pecado.
O drama da espera, das lágrimas confessadas a ele. Cada uma palavras. Abracadabra!
O dia [noite] acabou!
E eu continuo aqui... juro, esperando!
Qual será o próximo capítulo dessa novela?
Veremos, caros expectadores, veremos. São milhares de dias á espera.
Contínua e sem fim.
A saga do amor.

Esta, queridos, é só mais uma declaração de amor. Para ele.
Amigo.

Ele voltou....





"Come up to meet you, tell you I'm sorry.
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you"


Coldplay

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Chupe!




Se quiser ligar, ligue!
Se quiser fuder, foda!
Se quiser chorar, chore!
Se quiser mandar tomar no cu! Mande!
Calma se poÉticamente falando sou bruta.

Engano sEU, sou sÓ mais uma feminista só e cruel.
Cheia de enganos e cansada das intelectualidades rurais.
Um bando de bois no pasto comendo cogu, ah, pro cu!!

Se quiser voltar, volte!
Se quiser me amar, ame!
Se quiser matar, não, não, não, sentimentos não são em vão. Matar não.
Transar, chupar, sim! Suar, lamber, puxar, assim... ah, sim!

Boca suja, corpo sujo, mente suja.
Agora sou azul, anil, primaveril...
Sensível como o diabo quando expulso dos céus, estou procurando um menestrel, um mausoléu, tudo, tudo,
menos
fel.

De rua, pra rua. Sempre o melhor.

Bom, o estilo musical não é meu preferido, mas o som é gostoso pra cacete. ui, cacete! Não me lembra... faz tempo!

Então!

Um amigo me mostrou e eu achei duca, som de rua bom á beça, de um bom gosto incrível, a voz, a melodia, o improviso espetáculo.
Dub FX!




Arrevoir!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cotidiano - sem buar - que







Exaltar a natureza
Se aninhar no por-do-sol
Caminhar por entre as margens, transmitir a dor do sã...
Sonolências ambulantes.
Marcadores do tempo. Ambulantes.
Exaltar as cores do dia.Pessoas em nostalgia.Pessoas na correria.
Um dia-a-dia.
Afastamentos... antes... próximos.
Lógicos.
Poemas sórdidos.
Neste, este.
No fim da tarde, como vejo, como sinto, como o cheiro,como me corro, eu morro.
O dia da correria.Da falcatrua. Da insolência.
As horas do cão.
Meticulosamente estão, visto que com documentação.
Existirão.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desabufu!

Nooooooooooooooooooossa, faz tempo que não posto nada!
Ando meio atordoada entre aulas, diários e adolescentes cheios de hormônios!

Mas ainda assim, tenho feito uns rabiscos mentais em mesa de bar, já que os papos e as pessoas são as mesmas, os assuntos cheios de drogas, sexos e roques and rou tem me deixado tão cheia quanto sexo sem o querer. Dá pra acreditar nessa vidinha cretina que nós levamos? Dá pra amadurecer alguma idéia em meio a pessoas de mente pequena e provinciana? Meu lugar não é aqui. Ainda tenho dúvidas se não nascí na época, no mundo, no universo errado. Ainda não compreendo as pessoas e seu modo mecânico de viver a vida. Hoje, vou ter filhos. Amanhã vou transar por que é quinta feira. Á tarde não posso beber porque é feio. Vão tomar no cu. Bem tomados, por favor.
Meu ritmo quem faz sou eu. Meus horários também. Quem dita minha vida, sou eu meu amor. S
Foda-se o resto. A imbecilidade é sua, não minha, ok?
Desabafo de merda, né?
Viva os políticos, que vão continuar onde estão por conta de uma gente que se deixa levar por falsas idéias e falsos trocados em véspera de eleição. A Bolsa esmola. Viva a gente burra. Viva o populismo disfarçado. Viva você, capital, que faz da minha vida um inferno. Capitalismo, meios de produção, os "sistemas de comunicação", as redes sociais que te levam ao consumismo e ao desapego á amores, paixões, simplicidades, aos desvios sociais.
"prometo ligar, ou voltar"

Será que volto?



domingo, 4 de julho de 2010

Patricia


Peço todos os dias pra não encontrá-lo. Todos.
Quando ele passa do meu lado, o mundo pára: tic tic tic tic tic. O disco riscou.Hoje foi um desses dias.
Eu volto, volto, volto á adolescencia.
Onde eu era a amiga sem coragem de declarar tudo. O sentimento que perdura até hoje. O sentimento que jamais irei sentir por alguém. Talvez não tenha sentido nem pelo pai do meu filho, reles figurante de uma farsa.
Sei que faz uma Era inteira que não venho por aqui, desculpem. Mas é que fatos como esse, que me deixam sem ação merecem ser confessados.
Amei [presente] meu amigo. E por conta de um sentimento tão honesto, não fui em frente. Não gritei com ele, não berrei, não chorei por ele as lágrimas que devia ter chorado. E hoje, quando passo por ele, uma ou duas vezes ao ano, meu coração pede pra que ele também esteja solitário. Mas não está.
Tomamos rumos diferentes e o fim de tudo isso, de toda essa loucura vai ser somente a lembrança de uma noite, uma apenas, em que eu pude dizer tudo, tudo. E ser correspondida. Por uma noite apenas. E que ao raiar do dia, saí silenciosa, pra que o encanto não se quebrasse. Não consigo olhar nos olhos dele, nem falar, nada. Medo de gritar, de pegar sua mão e sair correndo pro fim do mundo. Mero devaneio escroto. Mas ele sabe. Estarei aqui.
Hoje, quem vem aqui confessar, não é Lolita, caros leitores.
É Patricia mesmo. A dona deste blog, que apesar dos tics e tacs do relógio. Pára no tempo. Pra amar.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sonhos...

É pq ele merece que eu vim aqui fazer este post!
Estou sem tempo, desculpem,. mas logo logo tem coisa nova!




Bruno Rocha, que embalou meus sonhos, minhas frustações, meus embalos de Unir á noite!

domingo, 11 de abril de 2010

Escrevo sobre pecados, não sobre tragédias!




Não sou muito fã do estilo musical, mas o clipe já vale a pena. E o título da música também. Sou muito ligada á palhaços Clowns pintados de branco e macabros. Muito do meu mundo. Risadas soltas em um fundo negro.

Arrevoir!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Lugar de metal, é...



Não resistí!

PS: não estou sendo preconceituosa... é apenas uma tiração de sarro com quem idolatra o estilo musical... Não sou lá fã do som, mas já bati cabeça por aí.

Não lembro onde achei a imagem...

Bjos á todos!

Em mente...





Coragem.

É a lei da vida.

Viver.

Insuportavelmente,
invariavelmente,
incontroladamente,
estupidamente,
ardentemente,
inutilmente, especialmente, apaixonantemente, ferinamente, compulsivamente, escandalosamente, libertariamente,profanamente,espetacularmente,livremente, entristecidamente,entretidamente,
infernalmente,dolorosamente,alucinadamente,precariamente...

Mente.

Isso aí.

A vida mente.
E a mente... esquece!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ao mestre, com Horror...

A velha ave de rapina
Os olhos da in-verdade
O drama da con-testação

O a-lunado
A só-lidão
O tur- bilhão de caos
A formatação alheia
O não brilho dos que não tem mente: per-tuba

As ó-ras da não compreensão

A-luna
A-luno

A coragem do dizer
A máquina tribal
Formigas de um mundo ca-pital
Decapitar o mau, a Grande Ignorância

A desfragmentação das horas
Documentos descongelando ali, no fogão, a dó-cumentação da História

A velha ave de rapina e o caos...





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É que essa semana, lendo mensagens de orkut, ví que uma figura que eu gosto mesmo e admiro, está deixando a UNIR (Universidade Federal de Rondônia) em busca de novos ares. Recifenses, creio eu.

Alberto, valeu, o poema é em sua homenagem.

Saudade do ser só.

Á um puto, com amor...



Rasga a carne, saliva por entre os dentes
Rasga a roupa, morde minha pele
Cheira a genitália, e de leve, mordisca o clitóris...
Ama o cheiro, os pelos encravados da púbis e a coluna cheia de pelos arrepiados...
Arde por entre as pernas
Arranha os seios, passeia por entre as curvas arroxeadas
Geme por entre ondas, aperta a nuca arqueada, o canto da boca que escorre sangue.
Dobra os joelhos por entre as pernas e enfia por dentro sua masculinidade.
Jorra seu detergente cheio de descendentes futuros , donos de todo o mistério humano.







E mal sabe ele ser um mero produto de mercado
Achado ali na esquina.
Simples, bobo e mau pago.
Que, ainda por cima, beijou a boca.

Pobre puto.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Quereres...






Acho que não necessita comentários.

Os dois por sí só falam.

Mentira!

Cantam!

Dormitar...




Eu sinto muito pelo isolamento, pela incapacidade de comunicação.
Até peço desculpas aos que me procuram e nada encontram.
O silêncio, um escuro, uma imensidão.
Aos que me pedem força: tragam tônicos
Aos que me pedem amor: deem motivos
A obscuridade das horas
As cores paralelas do meu universo, infinito, articular...
Articular vida e obra
Articular olhos e facas, dramas e orgulhos...

Apaziguar o interior

Fugir para o nada
Nadar na espuma
Correr para cansar...

Dormir
Acordar
Dormir
Aninhar
Dormir
Transar
Dormir
Beber
Dormir
Vomitar
Dormir
Chorar
Dormir...


Pessoas são assim.

Um dormir eterno. Aos olhos de quem pode ver.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Inversão de papéis!

Caralho!

Hilário!

Simplesmente uma doideira!

Olhem isso!

Ví no Malvadas


Chico Science

Tava lendo o blog Coleira - do Fabrício Romano, em que ele lembra que agora, dia 4, fazem exatamente 13 anos da morte de Chico Science...

As músicas desse cara marcaram muito minha vida, seja pelo som que é bom mesmo, seja pelos momentos maravilhosos que passei ao lado de pessoas muito queridas curtindo mesmo, pra valer. Festas, acampamentos, um violão em qualquer mão tocando pra nosso delírio...

Dançar na beira de uma fogueira totalmente embriagada... sons de um passado sólido...

Palavras-chave: violão-faculdade-muita bebida-sexo- e coisinhas mais...


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eta gente valente...




Sabe quando uma canção não sai da cabeça e você se vê cantarolando a dita por horas e horas á fio?

É uma coisa... hoje eu acordei com uma de Maria Rita [Cara Valente, do Camelo...] que diz exatamente assim:

Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração
Olha lá, ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas, veja só
A gente sabe

Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás Da cara de vilão
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não


...


Essa cara amarrada
É só Um jeito de viver nesse mundo de mágoas


Pois é, não que eu ache que essa música é pra algum desgraçado filho da puta que me abandonou... não, essa música é exatamente o contrário... é pra mim.
Essa mania de querer ser só.
Dia nebuloso, pra reflexão, onde eu perco o chão, saio dos trilhos e não sei mais pra onde correr o mar. É exatamente hoje. Agora. Constante e onírica...
Vontade de abraço. De um ser vivo pensante do meu lado. Quem sabe um orangotango... homens e medos fazem parte...

Pagar com o coração... será???

Erro é achar que todo canalha é canalha por completo
Erro é achar que se está certo o tempo todo e que o erro alheio é o fim de todas as Eras
Erro é achar que se está ficando velho e sozinho, quando na verdade se é novo e acompanhado
Erro é não ter muitos filhos
Erro é morrer de estudar e esquecer a vida lá fora

Bom mesmo é ter amigos
Bom mesmo é ter família
Bom mesmo é ter alguém que você possa dizer "eu te amo" e dividir a cama, entre pernas e travesseiros nem que seja por um só dia...
Bom mesmo é andar na rua sem ter destino e parar em frente á uma exposição de artes
Bom mesmo é tomar banho de chuva
Bom mesmo é ser sincero e parar de prender o coração, isso sim é bom...


Essa reflexão nasceu de um blog que eu estava lendo, onde a pessoa dizia ser muito 'fechada' para as pessoas, muito trancada em seu mundinho.

Fale, grite, ouça e fale palavrões.

Isso é o melhor da vida,

caralho!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os comentários voltaram...




Graças á minha bestalhagem mental, o blog não estava aceitando comentários... desculpem...


Quem me avisou foi a Priscila do Meu Sétimo Andar... valeu gata!

Snow Patrol

Viadinha, mas eu gosto dessa banda...



Indigestões...





- Dáqui, deixa eu ver tua mão... tu tá tão linda assim, com essa cara de gente importante...

- ah não, eu nem acredito nessas coisas!

- é o destino amor, o destino, deixa ver!

- tá, mas rapidinho, tô atrasada e ainda vou passar na padaria... tô num desejo danado de comer "ansiedades", acho que vou pegar algumas angústias também, devem estar saborosas...

- ô gostosinha, vc não precisa disso, mas teu futuro é indecifrável... tá vendo essa linha aqui? - não consigo ler... quer dizer! consigo! mas prefiro não ler... tu estás a te acovardar pra tudo, pq? me diz! pq???

- já sei, de novo você com o papo da tal linha da vida... vou viver muito, á tempo de sanar as angústias que vou comer, bobinho! ainda sei digerir isso...

- tá, vai lá, come tuas angústias, mas depois não reclama...



Morreu de indigestão na esquina, ao sair da padaria...

São coisas da vida... da linha da vida...
É que guardar, remoer, alimentar certas coisas, dá nisso...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Zum Zum Zum

Eta mundinho cão!

Tô num zum zum zum danado...

é enchente, catástrofe, minha viagem que melou igual bunda de bebo... uns caraio...


Saímos daqui rumo á Bolívia... na fronteira fomos informadas de que as estradas estão impraticáveis, há guerrilheiros pelo caminho, e o período de chuvas é traiçoeiro... então...

Nos hospedamos no Itauba, um hotel de um brasileiro, em Guayaramerim, muito limpo, com chalés lindíssimos, um paraíso com animais silvestres, uma represa deliciosa que eu não tive coragem de entrar, uma delicia...

Muita Paceña [uma cerveja forte, deliciosíssima!!!!!], papas, porres, tequila, escorregões, argentino admitindo que Pelé joga mais que Maradona [beba chata, fazendo outro bebo chato admitir], ver a Aline felizona, cheirar banheiro fedido de ônibus, sei lá... foi bom ó!

Os outros planos, fica pra depois!


Voltei á ativa, depois tem postagem decente....

Bjos á todos e todas!