domingo, 30 de janeiro de 2011

Paracuti



Paracuti assá ossayê
Nos olhos lindos de meu bem
Nagai iti uru prá brenzê
Voando em asas de pavão

Saudade de cantar aquari
Dança de roda sotoyê
Viajo de balão pra Paris
E vou ficar Paracuti

E se Deus deixar maracatu pra resolver
Sede de cantar mais um vez mulher
Num lugar azul ou qualquer um
Onde o tempo para no Ziriguidum
Gole de cachaça pra benzer
Canta mais um pouco que a vida quer



Eu confesso que tinha preconceito com essa gata. Achava que queria ser uma Cassia Eller da vida.
Mas ela é boa. Recomendo.

A tout le monde





Eu o vi hoje
Eu o amo
Eternamente
Ele cantava isso pra mim na escola
A tout le monde
A tout mes ami!

Eu fico petrificada quando o vejo
Nunca vai mudar
O amor é pra sempre
Eu vou esperar por mais uma década...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sampa, 457 anos!!


Foto tirada em 2009.
A minha sampa cinzenta. Amo muito essa foto.
Parabéns São Paulo.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Jack Kerouac





"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam." (Jack Kerouac)


-Tá pensando na vida, meu irmão?
Nos olhares desconfiados cada vez que você passa na rua?
Em toda a parafernália tecnológica que te distancia de ti mesmo?
Que está perdendo tempo correndo pra lá e pra cá? Ao invés de ganhar?
Que te amontoas em cima do lixo fétido de cada dia?
Que a mecânica da vida não tem tantas engrenagens assim?
Onde o rico e o pobre tem vivências diferentes? É, caríssimos, o pobre, povo, brutus, sabe o significado de cada conquista. Do sofrimento, da labuta, da fome e dos passamentos dos seus.
E o burguês, letrado, indiferente, sente cheiro de merda abaixo do nariz? E vive mau, e sente mau, e paga pau?
Não, meu irmão.
Eu estou pensando em viver assim, assado.
Não sei, vivendo apenas.
Do jeito que eu quero, nas horas que eu quero.
Com roupa ou sem roupa.
Com brilho no olho ou não. Com a paixão dos pré-adolescentes.
Forte.
Em estradas de chão, rios e florestas me acompanham.
Sou do chão, da terra, da mata.
Ribeirinha, cabocla, e que navega na vida em meio a sonhos.
Iguais, somos todos iguais. A contar do momento que nascemos e morremos.
Pelados e fedemos.
Sejamos generosos com nossa terra. Corramos atrás da recuperação de trilhos e corredeiras. Das matas, nascentes e afluentes.... desertos de nossas paixões.
Corramos atrás do que é nosso por direito, e que o tal do paga pau, capital, leva, leva, leva.
A minha grande paixão.
Rondônia.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma década... um vão!


Ainda á procura
Mentira, estou cansada.
A espera é longa, os dias são muitos.
Estou cá pensando: mas que porra é esta?
É amor, puro.
Mas infelizmente solitário. Zombam de mim. Caçam minha pele vampira.
Meus olhos afogueados
A tristeza nua e crua de esperar.
Serei tua?
Sim, ás vezes. Quando queres, quando te esqueces de tuas correntes.
Controles sociais. Desajustes mentais e corporais.
Esperar demais me dói. Arranca o resto de humanidade que ainda existe em mim.
A mais de década.
É demais.
Amor demais.
Paixões explodem, esfriam.
Amor massacra. Destina-me cada vez mais á solidão.
Uma década em vão.
Me ame, mesmo escondido.
Traia, rasgue, mas não me apague. O botão delete começou... cada vez mais rápido e preciso.
Está apagando este ser.
Uma cama molhada, duas palavras, um vestir de roupa apressado e um até logo.
É oque estou me tornando.
Crua, nua aos olhos dos outros.
Sem você.
Infinitamente.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Circus Musicalis



"E anoitecendo, paço do rosário, quase silencia
A velha estátua caída na praça, mais um dia
Velha rameira deixa a vela acesa por virgem maria
Ave maria, mãe do céu - crus credo!
Quem me mata é deus"

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Casmurrando.



Sinto forte e o chão me rasga
Trago forte e o céu me espalha
Ali no canto você's imbeci's - atravessam meu sorriso
Transparecem pena.
Gosto tanto dos olhares... ressacas de Capitu
Ela e tu

Álcool e insanidades, leviandades
Misto de incredualidade
Ela
Nada faz.
Tem medo e nada. Mergulha fundo. Orgulho.

A antiga ânsia passou. a vontade de matar. de morrer.
Viagem ao país das delícias, coloridas,desvanecidas, sexos fáceis
Suando
Gozando
Escobar moribundo. Capitu de molho. Um olho. Amantíssimo.

As máscaras do amor.
Caem e viram pó.
Cocaine.



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Sei que não há oque entender aqui.
Todos esses poemas, versos, linhas ou besteiras não-assinados ou não linkados aqui são de autoria minha.
Sempre vem me perguntar. São meus. Pensamentos, ervas daninhas gastas já aqui, na minha mente. Tecla de computador.

But I keep Your memory...

"And time makes
It harder
I wish I could remember
But I keep
Your memory
You visit me in my sleep"







vazio.
dois pontos.
um ponto.
e meio.

Atraso


Com três belos dias ressaquentos de atraso, queridos! Sorry!

Um Feliz Ano Novo!

Que possamos ser amiguinhos por mais um ano!

*.*

[gay]