quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fotografias III



Meu filho!

Fotografia no acamps de História de 2009- UNIR


Ah, se o tempo parasse...

...

Férias!


Época de rever conceitos. Analisar as merdas feitas durante um ano inteiro.
A privada da vida, minha gente, não joga os dejetos no esgoto se você não puxar a descarga.
Estou puxando a minha, aos poucos. Puxe a sua também.
Mas nada de se meter em religião como eu vejo um monte de gente fazendo, pq acha que tudo vai melhorar se receber a benção de um pastor. Revoltante.

Mais ainda tem neguim flutuando na minha privada.
Gostaria de poder dizer adeus á certas pessoas e nunca mais voltar, ligar o foda-se e dar o fora.

Estou fazendo isso por estes dias, mas por pouco tempo.
É aliviador. Pegar uma mochila véia, umas havaianas, umas roupas de frio do caralho e meter o pé na estrada.
Acordar sem destino, sem eira nem beira. Uma cidadezinha após a outra. Pessoas e mais pessoas que eu não vou precisar ver nunca mais.
Eu e minha fiel escudeira Aline, vamo mulher, a vida passa!!!!!!!!!!!!!

Destino tem: La Paz, Copacabana, Lago Titicaca [Isla del Sol].

Os planos eram outros, mas aconteceram imprevistos. Machu Picchu fica pro ano que vem.

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Gostaria de poder desejar um Feliz Ano Novo á todos os que dão uma passada aqui de vez em quando, e esperar no ano que entra, que vocês comentem alguma coisa aqui!

ahuahauhauahauhauhauahauha


Feliz 2010 povo!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ele confessa!!!!!!!




Eu sei, eu sei caros leitores. O "n" está do contrário.
Mas é que este homem é historiador. Andamos sempre quebrando regras e 'pré-conceitos".

Adriano é nosso querido fã [das Libidinosas], afilhado de Renatinha ano que vem na Babilônia, e vive online no chat do ENEH!

É da UFRRJ/IM - não o chamem de carioca, por favor!

ahuahauhuhauhauahauha

Muito obrigado querido!

o/

Voilá!



É

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Save Me









Lembra os bons dias.
Onde ainda existia amizade.
Onde amanhecer de ressaca num sítio repleto de amigos era prazeroso.
Agora, tudo é só.
Só.
Eu.


You struck me dumb, Like radium
Like Peter Pan, or Superman,
You will come... to save me.
Come on and save me...
If you could save me,
From the ranks of the freaks,
Who suspect they could never love anyone,
Except the freaks,
Who suspect they could never love anyone,
But the freaks,
Who suspect they could never love anyone.




Bom fim de semana galére!

Lê, não lê!





Ela tem olhos de índia, cor de mel, cor puro âmbar.
Mas é Má, infinitamente Má.
Te mantém trancado na torre mais alta do último recanto do país.
Lá onde derramou-se leite ao invés de sangue.
Chove todo dia e você, pobre inocente, imbecil que é, não consegue descer.
Alimentam-se de insegurança, de porradas conferidas um ao outro, dia após dia.
Bebem o líquido que brota de seus corpos suados, cansados.
É um latejar constante.
Um piora a doença do outro. Um é o veneno do outro.
Vão matando-se aos poucos.
Má, muito Má.
Eu espero, que nesta noite chuvosa, você receba notícias minhas pelo mensageiro que mandei.
Lê devagar e saboreia as palavras que te escreví entre raios e trovões dentro de uma casa completamente destruída. São palavras furiosas, sanguinárias. Maldições de todo tipo.
Mas palavras não fazem mau a ninguém. E agir, a essa altura do campeonato é covardia. Deixo que se matem. Se estrangulem escada abaixo. Que ela te aperte dia após dia, com sua pele escamosa, entre seus anéis, até devorá-lo completamente, víbora que é.
Bruxa e Má, agora sou eu. A princesa do conto de fadas foi trocada pela madrasta, Má. Mar e Ana.
Daqui ouço o gemido de cães no cio dos dois.
É uma pena. Você desceu por pouco tempo, sorriu, e mostrando ser um covarde pau no cu, voltou pra aquela que tem gosto de ciúme e desespero.
Quanto ao bilhete, esquece.
Não lê mais. Joga fora ou engole se quiser.
Teu suicídio é lento e doloroso. Que assim seja.
Sofrimento, ódio e desespero.
Muitas infelicidades aos dois.


Atenciosamente

só eu,

A Grande Guerra

Andou errante, procurando um sentido para "ser".
Andou cambaleante, procurando um apoio onde se "recostar". E só encontrou pó, no verão, e lama no inverno como companhia.
Foram anos difíceis durante a Guerra, e ele sentia frio de vez em quando. Um frio recortante, um frio inexplicável em plena primavera.
Era um maldito sobrevivente. Uma peste que deveria ser aniquilada á todo custo.
Diferente, maltrapilho, barbudo e fora do eixo. Uma máquina que produzia horror. Uma máquina que produzia sensações diversas. Fedia muito, e a cera de ouvido escorria abundante pelos lados do rosto.
Cego, coxo e débil.
Mas ainda assim, melhor que qualquer um que eu conhecí. Sorriso sincero, mãos que tremiam descontroladamente. Um nervoso constante. A inquietude dos abandonados. Dos que vivem da compaixão humana.
Vinha sempre ás cinco em ponto. Conversávamos na quitanda até eu lhe oferecer janta e pinga.
Sua Guerra, não era a Guerra Civil e tampouco foi a Segunda Grande Guerra Mundial.
Era, pois, a Guerra de sua própria vida. Estava velho e só.
Cinco filhos, dezesseis netos... família grande, porém, longe. "Ser velho neste país, moço, é vergonhoso".
Cuidou de filhos e netos. E quando não serviu mais para "nada", foi jogado á sorte.
É que a esposa do filho mais velho não gostava do pobre homem.
Sentir que nossa velhice está solitária me envergonha.
Devia envergonhar você também.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ela confessa! [2]


Linda flor amapaense, assídua do chat ENEH 2010.
Inteligente, amante de boa literatura e que lê sempre meu blog.
Bjo grande linda, obrigado por compartilhar coisas boas comigo!

o/

Clarice




Andar no meio dos trilhos e esperar o trem.
Eram assim os dias de Clarice. Uma Eterna espera.
Ele nunca vinha e seus olhos marejavam de desejo.
Um constante desejo.
Depois da morte do marido, masturbava-se, acarinhava-se e até transava com alguém nas noites em que o sangue ferve e a alma pede socorro.
Mas não conseguia amar outro homem senão aquele que se foi depois de um acidente automobilistico. Teve a cabeça esmagada, braços e pernas triturados.
Mas o trem nunca vinha.
Ela ia pra longe caminhando por cima dos trilhos, caindo no mato de vez em quando, fumando um cigarro ilícito, bebericando longas doses de vodka.
É que a vida da gente é uma eterna busca pelo próximo.
Sejam pais, irmãos, filhos, buscamos sempre um olhar. Um olhar de parceria. O olhar da compreensão!
Mas oque é nossa vida, senão um constante círculo vicioso de procurar o amor? Roupas, comportamentos e hábitos são mudados por esse outro alguém que se persegue.
E Clarice já tinha ultrapassado essa busca.
Sua busca teve êxito, e mesmo com defeitos, brigas, sangue derramado e muita perseverança no amor, ela tinha o seu olhar.
Que se foi. E que ainda poderia ser se seu intento obtesse sucesso.
Lá vem o trem.
Será que vai ser dessa vez? É se jogar nos trilhos e esperar.
A Clarice dos olhos negros e doentios.
A prostituta de um só.

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Ela confessa!


Ela é estudante de História na UFAC, tem 18 aninhos e é apaixonada por sulistas!

Minha afilhada linda, bjo grande e obrigado!

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Parabéns para o blog!

Aê moçada!

Faz um ano que eu escrevo "bobagi" por aqui.

Pra comemorar esse um ano, gostaria que os leitores "que não são muitos, pra falar a verdade", me mandassem qualquer tipo de material pro email: dolly.dolores@hotmail.com


Vale texto, divulgação, poesia,contos, vídeos interessantes ou foto com os dizeres: "eu confesso com a Lola".


Críticas e sugestões são sempre bem vindas.


Bjo grande pra todos!

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Formei!

Sim!
Agora eu sou "quase" formada. Só recebo o certificado em Março.
Mas ainda assim, realizada.
Educadora!
Tenho o poder de formar cidadãos conscientes e críticos de suas realidades.
Tenho o poder de diminuir preconceitos
Tenho o poder de transformar.

Como diz um comercial de vinculação nacional: - o professor é um provocador!

E concluindo o estágio supervisionado, infelizmente, percebe-se que a realidade do educador de ensino público brasileiro é outra:
  • Baixos salários e carga horária infernal, sem tempo para correções ou grandes elaborações de planos de aula;
  • Péssimas condições de trabalho: infra-estrutura precária, falta de material pedagógico, falta de gestores capazes e sem rabo-preso com SEDUC's;
  • Pais que jogam a responsabilidade da educação dos filhos somente para o profissional da educação, mais ou menos assim;
  • Comunidade apática, não participativa;
  • Falta de reciclagem desses profissionais: sem tempo pra especializações;
  • Violência sofrida por parte do aluno: carros pixados, agressões físicas e desrespeito em sala de aula;

Enfim, são diversos os problemas enfrentados pelo professor.
Mas eu gosto, e ainda acredito na luz no fim do túnel.

Ética e respeito pelo próximo.

Mas o que mais incomoda ainda é a falta de reconhecimento: ser advogado, médico, engenheiro é certeza de bom futuro garantido. E os professores que formam esses profissionais, são oquê?

Meros coadjuvantes.

Reconhecimento já seria um bom começo. E no Brasil de hoje, falar pra família que quer ser educador é um drama.
Eu passei por isso.
Mas é oooooutra História!!!!!!!!! A minha história. A História.

Vamos ao momento Xou da Xuxa:

Eu gostaria de agradecer meus pais, meus amigos [Aline, Cintia Mourão [agora sim, o trio!] e Diogo Borges], meus queridos professores Alberto Lins Caldas, Tuninho, Edinaldo, Lilian Moser, Alexandre Pacheco, Sônia Ribeiro e a querida Fabíola Holanda. Obrigado pelo ensinamento e pelo respeito á diferença. Aos desafetos, que só me fizeram ir mais longe, um foda-se bem grande. Aos beberrões do MRBD do C, que fizeram de meus dias mais alcoolicos, fantasticamente agradáveis. E á mim. Obrigado eu! Por ter passado uns caralho pra terminar essa graduação. Noites acordada entre mamadeiras e livros, acordar cedo, ir trabalhar e depois, direto pra aula, dureza senhoras e senhores, bote dureza!
Agora é partir pra mais.
Eu quero sempre mais!

Quero agora partir pra especialização em História da Arte.
Rodar o mundo pelo "belo".
E sonhar com uma educação de qualidade para todos.
Persistir na militância sempre!

Mas ainda assim, se tudo der errado: vou ser hippie!

\o/

domingo, 6 de dezembro de 2009

Bate, filho da puta!






A diversão preferida deles: fuder com o órgão que bate.
Então, bate filho da puta!




Imagem retirada do Cotelgramps, de onde retiro a maior parte de minhas fotografias.
São boas, muito boas.






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Pressentimento





"Vem, meu novo amor...
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando meu abrigo..."








Samba e pressentimentos...

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Bom domingo á todos!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tempos Modernos

Foi um jantar super agradável.
Fazia tempo que ninguém me levava pra sair e se mostrava tão "cavalheiro".
Gentil e atencioso, me ligou á tarde, marcamos educadamente de nos vermos novamente, agora, mais "descontraidamente". Se é que me entendem.
Não transei no primeiro encontro, achei melhor não queimar o filme de cara, esse é pra namorar, pensei, lógico. Entendam, estou na fase da carência afetiva, todas nós temos.
Tá, tá, não sou puritana e nem idealizo relacionamentos, mas gosto de carinho misturado á sexo selvagem de vez em quando.
Gosto das coisas boas da vida, e sexo faz parte do meu ranking de prioridades.
Estranhezas á parte, vamos ao que interessa.
Depois do fettuccine ao molho de queijo, um bom vinho chileno e umas boas e escandalosas risadas minhas, resolvemos dar uma esticada até o apto. dele.
Rolamos nos travesseiros, esquentamos bem o clima, tudo perfeitamente perfeito.
Assim, redundante mesmo, caríssimos.
Até ele correr pro banheiro e voltar com um consolo enooooooooorme!!!!!!!!
Eu gosto. Bastante, é claro!
Mas quem mais gosta, é ele.
Droga!
Quando não é uma vadia de uma mulher, é um caralho de um consolo pra me tirar as "perfeições" da vida.
Ô vidinha viadinha!
Tá certo, eu sou bastante moderninha. Mas enfiar consolo em homem, não consigo!



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Faz parte dos contos curtos. Sobre sexo e mulheres antropofágicas.