domingo, 12 de abril de 2009

Sobre fados e "fardos"




O Fado surte um efeito devastador em minha vida.

Geralmente ouço depois de uma farra daquelas, alguma putaria pesada, coisas das quais não me orgulho. Mas acontece. Uma pena que seja sempre né? Caceeeeeete!
Odeio ressaca moral.
Mas vamos ao Fado.
Palavra vinda do latim, fatum: DESTINO!
Melancolia
é a palavra chave. Acredita-se que o estilo musical foi herdado dos mulçumanos.
Mas eu lí em algum lugar por aí que talvez tenha vindo mesmo dos trovadores medievais, com suas cantigas de amigo e de amor.

Carregados de sentimentalismo, é só fechar os olhos e respirar fundo.

É viagem garantida! Um mundo diferente. Uma magia inexistente nos dias de hoje, onde as pessoas são descartáveis.
Eu logo logo entro em decomposição de tanto me jogarem fora.

Mas isso fica pra outro dia. Deixa eu curtir essa porra!



A música abaixo é de um grupo chamado Madredeus- mais famoso aqui no Brasil por suas músicas estarem sempre em trilhas sonoras das novelas da vida.
Fechem os olhos - e chorem - como eu.



O Pastor

Ai que ninguém volta ao que já deixou

Ninguém larga a grande roda

Ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra nem o que sonhou

E aquele menino canta a cantiga do pastor.

Ao largo

Ainda arde a barca da fantasia

E o meu sonho acaba tarde...

Deixa a alma de vigia.

Ao largo

Ainda arde a barca da fantasia

E o meu sonho acaba tarde .

acordar é que eu não queria.







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