segunda-feira, 16 de março de 2009

Desfazendo as malas, molas e malabares!




Desfiz a mala, abrí o verbo, joguei fora as lembranças.
Como toda e qualquer pessoa sem noção, assistindo tv, ví uma frase muito interessante em uma propaganda de telefonia.

"É tempo de mente sem fronteiras"

Apaguei durante um bom tempo... mente sem fronteiras...
Comecei a pensar seriamente sobre. Tudo e ao mesmo tempo Nada.
De como nossa mente é manipulada, manipulável, não palpável, mas existente, dominante, vil até.
Há muito entre o real e os sentidos.
Entre o ser, estar e permanecer [verbos de sei lá oq].
Há tempos o Homem tomou consciência de sua existência e expandiu de forma interessante sua mente.
Como se imagina o mundo e as pessoas. Uma existência mesquinha.
De como se sabe do futuro, mesmo sendo ele de um segundo depois.
O material e o imaterial.
A semântica e significados, significantes, badulaques ou não.
O infalível e o falo. Sexo e sua teoria.
A teoria da história e suas invenções. Início e fim.
Malditos documentos. Mentira de quem diz que falam por sí só.
Documentos não falam. Apenas calam e apodrecem nos arquivos.
Me responda: o tudo existe? o nada sub-existe? imundicie ou não, com suas criaturas, brejos e sentimentos que nos rodeiam, sentidos que chicoteiam, olhos e olhos sacolejantes.
Informações demais é oq acho, sinto, vejo e odeio.
Odeio gente com fronteiras.
Odeio terminantemente gente com fronteiras.
Alegria, alegria ...
O que será...

Por isso desfiz as malas, as fitas, as molas que me prendiam.
Joguei malabares, sentada, ali mesmo, no chão.
Mente sem fronteiras... Ouví Chico e Caetano. Chorei ao ouvir o Teatro que sem querer é Mágico.
Queria sapatinhos vermelhos, sair sapateando mundo afora...
Esquecí... não aprendí a sapatear.
Mas chutar eu sei.

Me disseram pra ser mais racional!
E eis-me aqui!

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