quinta-feira, 4 de março de 2010
Á um puto, com amor...
Rasga a carne, saliva por entre os dentes
Rasga a roupa, morde minha pele
Cheira a genitália, e de leve, mordisca o clitóris...
Ama o cheiro, os pelos encravados da púbis e a coluna cheia de pelos arrepiados...
Arde por entre as pernas
Arranha os seios, passeia por entre as curvas arroxeadas
Geme por entre ondas, aperta a nuca arqueada, o canto da boca que escorre sangue.
Dobra os joelhos por entre as pernas e enfia por dentro sua masculinidade.
Jorra seu detergente cheio de descendentes futuros , donos de todo o mistério humano.
E mal sabe ele ser um mero produto de mercado
Achado ali na esquina.
Simples, bobo e mau pago.
Que, ainda por cima, beijou a boca.
Pobre puto.
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