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A Queda de um gigante - 20 anos

Era 9 de Novembro de 1989.
Uma multidão enlouquecida festejava e á marteladas, socos e pontapés derrubava o grande símbolo palpável de intolerância que o século passado viu: o Muro de Berlim.
Eu tinha exatamente 4 anos. Não lembro de nada, claro. Sou péssima de memória.
Mas sei que foi um marco pra humanidade. Um daqueles fatos históricos que viram marcos no divisor de águas historicamente falando.
Foi assim com a tomada de Constantinopla, a Queda da Bastilha na França, o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, a morte de Hitler, Hiroshima, entre tantos outros fatos.
Símbolo da divisão da Alemanha, o grande e bizarro muro dividiu ideológicamente em duas este país.
Famílias separadas, economias diferentes.
De início, era uma cerca de arame farpado, que aos poucos foi sendo moldada e construida para ser uma grande barreira da parte Ocidental com a Oriental. Ou a Cortina de Ferro, como também foi chamado.
Guardas armados até os dentes [também minas e cães] patrulhavam de cima de suas torres de vigilância toda a extensão para que não houvessem fugas. Cerca de 136 pessoas morreram entre 1961 e 1989, em frustradas tentativas.
Fugir era difícil, mas alguns conseguiram, para chegar até o Ocidente.

O Muro caiu depois que o membro do Politburo e porta-voz Guenter Schabowski disse numa entrevista coletiva que os cidadãos da Alemanha Oriental poderiam atravessar as fronteiras. Era pra ser somente no dia seguinte. Mas ele esqueceu de dizer isso. A população correu para o muro a fim de derrubá-lo. Enfim, a Europa tornou-se uma só.

Hoje, 1.000 peças gigantes de dominó foram distribuidas ao longo do 1,5 km do comprimento original do Muro, perto do Portão de Brandenburgo para que líderes mundiais pudessem comemorar o 20º aniversário da queda do muro, fato que levou automaticamente, ao fim da União Soviética.

No vídeo a seguir, cenas do JN [plim plim!] do dia do fim. da queda.






É isso aí.

Capitalismo x Comunismo.


Quem levou a melhor? Maldito Capitalismo. Tá certo, os americanos conseguiram levar adiante sua propaganda á favor do consumo e da futilidade. Nada contra. Mas exageros são ridículos. A moda que deve ser seguida, os móveis, celulares, computadores que devem ser comprados.

O ser humano, sua especialização, educação, estão em segundo plano.

A grande massa perdeu valor. Um mundo onde poucos comem bem e dormem bem. E tantos outros caçam ratos e mau tem água pra beber. Dormir? AH, que isso! É luxo! Trabalhar é preciso!


Tá na cara.


Bjos á todos e todas.



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