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Eneh da Superação


Então...
Tá rolando o jornalzinho organizado pela Clécia pra rodar os corredores da UNIR.
Aproveitei pra desabafar e quem sabe animar a galera pra se organizar e não ficar esperando um busão e o dinheiro cair do céu... Por que tem que ir á LUTA!

Um artiguinho besta, resumidinho pra caber na folhinha...

Acho que tive aulas demais com Alberto...



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Bem, pra quem ainda não sabe – o ENEH- Encontro Nacional de Estudantes de História aconteceu este ano, em seu 29º ano na cidade de Belém, no Pará, de 19 á 25 de Julho, na Universidade Federal do Pará.

Uma pena mesmo foi a reitoria de nossa saudosa Instituição não ter cooperado com os alunos interessados a se deslocarem até o encontro. A justificativa? Falta de verbas! É, e a Cinderela existe. A Comissão para Viagem tentou de todas as formas possíveis levar o maior número de pessoas possíveis. Mas a falta de apoio nos impediu.

Agradeço a UFAC neste informativo sobre o evento.

Por que a Universidade Federal do Acre? Ah, porque fomos de carona com a delegação de lá. Acreanos dispostos a compartilhar conosco a vontade de comparecer em Belém este ano. Sem contar nos quatro dias de ônibus até lá... Mas que valeram muito a pena.

A realidade de outras instituições é bem diferente. Existe apoio para tais eventos. Professores unidos para um bem comum.

Ônibus inteiros disponibilizados para alunos como aconteceu ano passado pra nossa delegação.

Passagens aéreas ou apoio financeiro. Eu vi. Presenciei uma delegação inteira sacando dinheiro no banco. Dinheiro vindo da Universidade. As más línguas que me desculpem: mas está faltando união. Força de vontade.

Até quando ficaremos isolados? O cemitério é mais na frente.

O tema deste ano foi: “Descobrindo Nosso Norte”.

Nada mais justo discutir sobre nossa região, mesmo sabendo de nosso isolamento [fato!] e da falta de informações que outros colegas historiadores país afora são tão carentes a respeito de nossa cultura, nossos povos indígenas, nossas religiões xamãnicas, nossa carência estrutural e até mesmo da nossa degradação ecológica.

Participar de um encontro deste porte é tentar unir forças e mostrar que a Amazônia, nossas Universidades e nossos estudantes têm voz e capacidade de discussão em qualquer parte.

É ter o orgulho de dizer: ah, eu sou do norte!

É falar de nossas dificuldades, da importância de nossa profissão e lutar pra que haja o mais rápido possível a sua regulamentação. Lutar por um bem comum. Um lugar comum que é a Universidade. Para que acabem as picuinhas internas. Para que se acabe com o jogo de interesses e os partidarismos.

Para que cada um faça sua parte sem esperar nada em troca.

Para que cada um faça sua parte pela EDUCAÇÃO sem esperar nada em troca.

Ainda não ficou decidido onde será o próximo. Mas faço um apelo. Unam forças. Peçam apoio. Por que ir a um ENEH antes do fim da graduação: não tem preço.



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Bjos á todos - Lolita!


o/





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