O Fado surte um efeito devastador em minha vida.
Geralmente ouço depois de uma farra daquelas, alguma putaria pesada, coisas das quais não me orgulho. Mas acontece. Uma pena que seja sempre né? Caceeeeeete!
Odeio ressaca moral.
Mas vamos ao Fado.
Palavra vinda do latim, fatum: DESTINO!
Melancolia é a palavra chave. Acredita-se que o estilo musical foi herdado dos mulçumanos.
Mas eu lí em algum lugar por aí que talvez tenha vindo mesmo dos trovadores medievais, com suas cantigas de amigo e de amor.
Carregados de sentimentalismo, é só fechar os olhos e respirar fundo.
É viagem garantida! Um mundo diferente. Uma magia inexistente nos dias de hoje, onde as pessoas são descartáveis.
Eu logo logo entro em decomposição de tanto me jogarem fora.
Mas isso fica pra outro dia. Deixa eu curtir essa porra!
A música abaixo é de um grupo chamado Madredeus- mais famoso aqui no Brasil por suas músicas estarem sempre em trilhas sonoras das novelas da vida. Fechem os olhos - e chorem - como eu.
O Pastor
Ai que ninguém volta ao que já deixou
Ninguém larga a grande roda
Ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra nem o que sonhou
E aquele menino canta a cantiga do pastor.
Ao largo
Ainda arde a barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde...
Deixa a alma de vigia.
Ao largo
Ainda arde a barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde .
acordar é que eu não queria.
Ai que ninguém volta ao que já deixou
Ninguém larga a grande roda
Ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra nem o que sonhou
E aquele menino canta a cantiga do pastor.
Ao largo
Ainda arde a barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde...
Deixa a alma de vigia.
Ao largo
Ainda arde a barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde .
acordar é que eu não queria.
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